Colectânea de Minorcas #1
Existe, por essa internet fora, uma catrefada de jogos bons ou razoáveis, que são, no entanto, demasiado pequenos para um post inteiro sobre eles. Portanto, introduzo a Colectânea de Minorcas, uma compilação de alguns jogos desses que encontrei, para que não caiam no esquecimento. Vou escrevendo cada colectânea ao longo de um período de tempo, e quando achar que têm conteúdo suficiente para ser publicado, publico.
Este é realmente um pequeno jogo, um mini metroidvania/platformer. Têm vários tipos de controlos, que se vão desbloqueando ao longo do jogo, chaves, e runas. Chaves abrem portas, e runas abrem, quando apanhadas todas, o final do jogo. Tem um estilo muito retro, podendo facilmente ser confundido com um jogo original da NES. A música é também muito retro, o level design interessante, a história muito, mas mesmo muito simples. Aproveito já para dizer, para ligar fullscreen, f4. Agradeçam-me depois.
Este jogo é muito reminiscente do primeiro nível de Unfinished Swan. O mundo é todo totalmente branco. Logo, não dá para distinguir objectos uns dos outros, sem ser pelas sombras. Para isso podemos rodar o "Sol". Depois há mais uma mecânica, as sombras dizem sempre verdade, enquanto que os objectos em si podem ser falsos. Saiu há vinte dias na GameJolt (a contar do dia em que escrevo isto, não necessariamente do que publico). É mesmo muito pequeno e básico, fazendo uso das ferramentas que já vêm com o Unity, está em Early Access, e tem todo o ar que para sempre lá vai ficar, mas o conceito é interessante, nem que seja só para por à prova a vossa orientação espacial. Tive no entanto, sérios problemas com o rato, parecia que encravava, e acabei por usar o touch pad, o que é desagradável.
Jogo que venceu a Ludum Dare 41, cujo tema era juntar dois géneros de jogo incompatíveis. Tal como o nome indica, Dark Soil junta dark souls com farming simulator. Resultado: Plantas plantas, que depois fazem aparecer monstros que quando derrotados dão sementes. Rinse and repeat. Profit. O jogo é bastante divertido, e embora o conteúdo seja limitado, visto ter sido feito no curto intervalo de tempo permitido pela Ludum Dare, vale a pena experimentar, nem que seja só para ver quanto tempo aguentam na primeira vez. Tem um combate bastante divertido, um sistema de progressão simples mas eficaz, e uma boa curva de dificuldade.
Outro dos jogos da Ludum Dare 41, este jogo combina rogue-like com xadrez. Basicamente, o jogador controla um peão, e tem de derrotar o cavalo, bispo e torre inimigas, para se poder transformar em cada um destes tipos de peça, e depois derrotar a rainha e, finalmente, dar cheque-mate ao rei. O combate é um bocado estranho a principio, com o jogador a só poder atacar de acordo com o movimento das peças de xadrez. Curiosamente, a situação mais difícil é a de peão contra peão. Porque peão contra torre ou cavalo é fácil, e sendo um destes, facilmente se lida com os bispos, evitando peão vs bispo. A rainha é impotente perante o cavalo, e o rei é um incompetente. A única situação desvantajosa inevitável é a de peão contra peão.
Sabem quando estão a jogar, e alguém vos começa a mandar mensagens, mas vocês não querem parar de jogar, mas também querem prestar atenção às mensagens, por isso acabam por estar com um olho no jogo e outro no telemóvel? Em 00Boyfriend (outro da Ludum Dare 41) o nosso protagonista agente secreto tem de andar aos tirinhos com os inimigos, ao mesmo tempo que conversa com a namorada por mensagem. O jogo é um platformer/shooter bastante simples, com várias armas, e e até bastante divertido só por si. Depois tem a mecânica de dating sim em que o jogador é apresentado com várias hipóteses de resposta e tem de escolher uma.
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