Apresento-vos um platformer de exploração original concebido no Unity, ainda em desenvolvimento, de nome Against the Wall.
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A parede em questão |
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Um bonito menu |
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Em Against the Wall passamos a integridade do nosso tempo a subir uma parede. Assim que começamos o jogo, somos cumprimentados por um rudimentar menu. Lembrando que o jogo está em desenvolvimento, é de esperar que quando, e se, o jogo for lançado, o menu seja algo mais esteticamente agradável.
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A vista da plataforma inicial |
Clicando em New Game, aparecemos numa plataforma a meio da parede. A parede é infinita em todas as direcções, mas há um limitado número de estruturas a explorar. O jogo nunca nos diz explicitamente para onde ir, mas basta olhar para cima para se tornar bastante claro o nosso destino.
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Um cabide encapado |
Na plataforma inicial encontra-se também um cabide, e eu não faço ideia porquê. Talvez o desenvolvedor o tenha usado inicialmente para testar a física do jogo, e depois deixou lá por algum motivo. Mas isto é só especulação. Talvez haja uma explicação no meio dos dev blogs, mas eu não os li a todos, por isso não posso dizer.
Falta-me falar da mecânica principal do jogo, a ferramenta que tenho na mão. Talvez tenham reparado que a parede é composta exclusivamente por blocos. Usando a varinha podemos activar esses blocos, fazendo-os sair e criando uma plataforma. Há diferentes tipos de blocos, cada um com comportamento diferente. Usar a varinha num bloco saído fá-lo voltar a entrar.
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Dentro |
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Fora |
Em termos gráficos, o jogo parece ter sido feito para a ps2. Convém relembrar que está em desenvolvimento, e o desenvolvedor já disse estar a trabalhar em novos modelos e texturas. O jogo final deve ter melhor aspecto. Eu, pelo menos, espero que assim seja, visto que este é do tipo de jogo que pode beneficiar especialmente de gráficos excelentes. O que eu acho que falta neste jogo, do que se pode ver na demo, é alguns momentos uau.
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Uma bonita flor |
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A parede é infinita, o que significa que se cair, é preciso apontar para baixo, ativar um bloco e aterrar nele, para morrer de queda, dar game over e poder regressar ao checkpoint. Ou então cair para sempre. O que vocês preferirem.
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O mundo lá em cima, após ter caído |
Por falar em game over, apresento-vos o ecrã de falecimento:
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Só para lembrar, em desenvolvimento |
Uma parte fraca do jogo é o som. Não há música, e o sound effect dos blocos a mexer-se vai contra a convenção de Genebra. Por isso, aconselho a baixar o volume.
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Algumas árvores |
Este jogo é uma mistura de exploração e puzzle. Exploração, porque temos de encontrar o nosso próprio caminho. Há elevadores no jogo, mas é possível subir sem os usar, se nos der vontade de fazer isso. E porque há novas estruturas, novos sítios para ver mais acima, sem haver objetivo específico. Este jogo não é nada, se não exploração. E algo de puzzle porque é necessário planear o nosso percurso. Perguntar: "como chego ali, a partir daqui?" e encontrar a resposta por nós mesmos. Eu gostava que desse para ver a parede de longe (na imagem acima estava num elevador), no final do jogo, que nos dessem uma maneira de ver todos os caminhos que criámos para lá chegar. O mais parecido com isso que tenho é um screenshot de quando me atirei para a morte, após completar o jogo.
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O meu caminho da primeira plataforma até ao primeiro elevador |
Este jogo tem imenso potencial. A demo está disponível para todos, por isso recomendo que a experimentem. Infelizmente, não há noticias do desenvolvedor desde novembro, por isso há a possibilidade que o desenvolvimento tenha sido cancelado. No entanto parece-me mais provável que, sendo o jogo desenvolvido por uma única pessoa em tempo livre, não tenha havido progresso que justifique um update. Dito isto, este jogo pode demorar bastante a ser concluído, o que é uma pena. É sempre bom encontrar novos jogos originais, com conceitos novos à industria. Eu espero que este jogo não se perca a meio do desenvolvimento, e que fiquemos apenas com uma demonstração de potencial perdido. A demo é um conceito interessante explorado de maneira rudimentar. O jogo completo poderia ser uma obra de arte.
Demo
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Aquela vez que o jogo bugou e entrei na parede |
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