Salvação...
Mas, acima de tudo, frio.
Olhava eu para as estrelas,
Naquele campo verde e deserto,
Pensando em muita coisa e em coisa nenhuma,
Afogando-me em mim mesmo e na escuridão que me rodeava.
Fecho os olhos, desisto,
Deixo-me levar pela maré manhosa que percorre o meu ser.
Mal o faço sinto um toque no meu ombro direito,
Um toque de seda, leve, quente, luminoso.
Abro os olhos, olho para o lado oposto ao que o senti,
Lá estava ela, a confortadora figura dos meus sonhos e alguns pensamentos.
Olhei para os seus divinos olhos, ela para a minha desgraçada figura
E, sem hesitar, abraçou-me. Retribuí.
Mas foi muito mais que um abraço,
Foi a transmissão de calor e iluminação para a minha alma,
Foi a transmissão de esperança,
Foi a salvação.
De repente, o peso do mundo desaparecera, só os nossos corpos existiam, unidos pelos braços...
E esperança...
E salvação...
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